O jornalista Paulo Henrique Prudente, do blog Bora Treinar (boratreinarblog.wordpress.com), publicou uma entrevista com o atleta Rodrigo Peralta, da CE+3, que fez no Internacional de Santos (21/02/16) sua primeira prova. Confira na íntegra! Aos 45 anos, Rodrigo Peralta encarou o desafio de conciliar os cuidados com a família e o trabalho de executivo numa grande empresa com a prática do triathlon. Em fevereiro o atleta da CE+3 fez no Internacional de Santos sua primeira prova. Conversamos o triatleta sobre seus desafios e o prazer de fazer do esporte uma boa oportunidade de viajar com a família. Quando começou a praticar triathlon? No final de 2014 decidi voltar a fazer uma atividade física. Estava parado e sedentário há pelo menos 20 anos, desde que uma queda no futebol me fez operar o ombro por duas vezes. Os motivos foram os de sempre: sobrepeso, sedentarismo e desejo de melhor qualidade de vida para acompanhar o crescimento da minha filha, que fazia dois anos. Inicialmente, a ideia era praticar ciclismo. Sempre gostei de pedalar e tinha uma boa bicicleta de estrada parada em casa desde que a comprei, há alguns anos, durante um período de estudos na Califórnia. Mas o ciclismo é um esporte complicado. E a idade e o sedentarismo pesam para reiniciar nessa modalidade. Começar sozinho era um desafio. Assim, nos primeiros “giros” em São Francisco, observei os pelotões e neles destacava-se a CE+3. Buscando informações de conhecidos, cheguei ao Carlos Eugênio, o Neném. Então tinha os meus alicerces: check-up médico completo em dia e uma orientação profissional de primeira qualidade. Faltava a minha parte: a motivação E como ela surgiu? Para me motivar, me inscrevi logo na maior prova de ciclismo amadora do mundo: o GFNY (Granfondo New York). São 160km de estrada com muitas montanhas pelo caminho. Agora já tinha data marcada para o desafio: 17 de maio de 2015. Seriam menos cinco meses para aprender a pedalar, ganhar rendimento, perder peso e chegar preparado para uma maratona ciclística. Como adaptou sua rotina para fazer este tipo de prova? Tive que alterar toda a minha rotina. De dormir na madrugada e acordar um pouco mais tarde tive que pelo menos três a quatro vezes por semana acordar e dormir mais cedo para poder treinar entre 6h e 8h da manhã. Esta rotina seguiu durante quase todo o ano de 2015. Foram três grandes provas no primeiro ano de ciclismo: em maio o Granfondo New York, em setembro o Letape Tour de France Brasil, com 112Km de muitas subidas em Cunha-SP, e o Granfondo Oahu, no Havaí, com 160Km. Aproveitar provas em lugares para viajar junto com a família serve de motivação para os treinos diários. Mas e o triathlon? Após a minha primeira prova de ciclismo, passamos por um período de chuvas que dificultava muito pedalar na rua. O que acabava me frustrando, pois esperava os dias de pedalar, fazia ...
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