Sérgio Maurício, a Medicina e o Triathlon

O médico Sérgio Maurício, atleta da Equipe CE+3, foi entrevistado pelo jornalista Paulo Henrique Prudente, do blog Boratreinar. Na matéria, os desafios de encaixar a rotina de treinos com a profissional e social, além de falar sobre a importância do Triathlon para a sua vida. Confira na íntegra.

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Atleta da Equipe CE+3, o médico ortopedista Sérgio Maurício, de Niterói, pratica triathlon com regularidade há cerca de um ano. Depois de uma tentativa frustrada, há dois anos, quando a rotina de treinos não encaixou com sua rotina profissional e social, o médico já começa a sentir sua evolução na modalidade. Provas longas ainda são um sonho de consumo. Algo que sua rotina ainda não permite colocar em prática. Nem por isso Sérgio Maurício deixa de pensar no Ironman, no El Cruce Los Andes e na Maratona de Nova York. Confira!

Como é sua rotina de treino?

Treino pela manhã, antes do trabalho, para que esteja livre ao fim do dia e possa dormir cedo, como eu gosto. Faço natação na hora do almoço duas ou três vezes por semana. Ter uma academia com piscina próxima ao meu consultório me permite essa flexibilidade.

Consegue conciliar com a vida profissional e familiar sem problemas?

Tenho uma vida social muito ativa e quando comecei a fazer triathlon meu horários ficaram muito bagunçados. O cansaço após acordar cedo para pedalar e a planilha cheia de treinos começaram a me incomodar e decidi que seguiria somente com a corrida. Após alguns meses, fui treinando com menos compromisso as outras duas modalidades. Elas foram sendo incluídas em minha rotina de maneira gradual, não traumática, digamos assim. Acho que treinar logo pela manhã foi a grande solução para essa conciliação, pois ao sair do trabalho consigo encontrar a namorada, amigos ou jantar com minha mãe.

Sonha fazer alguma prova específica?

Talvez um dia consiga completar um ironman. Atualmente minha rotina de trabalho não tem permitido me dedicar ao ciclismo como gostaria. Outro ponto é a dificuldade para pedalar nas ruas de Niterói. A única ciclovia que tínhamos para treino foi destruída por obras e o risco de um atropelamento é quase que iminente por ali. Tenho também algumas provas de corrida em mente, como o El Cruce e a Maratona de Nova York.

Qual o papel do triathlon na sua vida?

O esporte lava minha mente. Através do esporte encontrei o equilíbrio que precisava em relação aos meus hábitos de vida, alimentação e sono. As diferentes modalidades ajudam na prevenção de lesões e a manter o condicionamento quando estou impossibilitado de praticar uma ou outra. Os desafios criados mexem comigo, também me deixando motivado a querer sempre mais.

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Que provas mais te marcaram?

Sem dúvida, as provas de corrida foram as mais importantes, pois foi onde tudo começou. A que mais me marcou foi a Meia Maratona Internacional do Rio, em 2011. Foi a primeira linha de chegada que cruzei na vida. Na época ainda treinava por conta própria e não fazia ideia do que viria pela frente

E a CE+3?

Treinar com a CE+3 me faz aprender uma lição nova a cada dia. Existem ali pessoas com anos de experiência em provas, com quem troco muitas informações e estou sempre pegando uma informação nova. Além disso, treinar com um profissional como Carlos Eugênio, que já levou diversos atletas para as Olimpíadas e Jogos Panamericanos, é privilégio de poucos.