Qual a relação entre cortisol, risco de fraturas e perda da massa muscular?

O cortisol é o grande hormônio do estresse, existem vários fatores que nos fazem aumentar os níveis de estresse como: ansiedade, discussões, problemas familiares e financeiros, noites mal dormidas e outros. O estresse, quando gerado, irá liberar mais CRH (hormônio corticotrofina) que é sintetizado no hipotálamo, que tem como função a liberação de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), também denominado corticotrofina, pela adeno-hipófise que irá aumentar a liberação de cortisol.

downloadQuando libera o hormônio CRH reduz a produção de beta endorfinas, dopamina, aumenta a chance de quadros de depressão, sintomas de tristeza. Quando o eixo hipotalâmico trabalha mais, a supra renal produz mais aldosterona que em consequência irá aumentar a capacidade de reter sódio e retendo mais água e aumentando a pressão, formando mais edema, que irá promover a retirada de minerais nos ossos, deixando eles mais frágeis e com maiores riscos de fraturas, e menor produção de neutrófilos tendo uma queda na resposta imune.

E a consequência do excesso de cortisol produzido, acaba aumentando muita aldosterona e reduz a produção dos hormônios esteroidais DHEA (Desidroepiandrosterona) e DHEAS que são responsáveis pela produção de testosterona, menos testosterona, maior perda da massa muscular, queda da libido, e aumento da progesterona gerando mais hipercortisolismo.

Como modular isso? Ficando menos estressado, claro, e introduzindo nutrientes como; Vitamina C (camu- camu, caju, acerola) theanine (chá preto e chá verde) fosfatidilserina (arroz integral, vegetais verde folhosos e peixes), beta- sitosterol (abacate e oleaginosas), unha de gato (chá ou manipulação). Vale lembrar que a intervenção nutricional é do Nutricionista, mas quem dá o diagnóstico é o médico, através do exame salivar de cortisol que é o mais seguro.

> Por Helton Finocchio
Nutricionista